Foco nos resultados e não nas tarefas

O que define a competitividade e o valor do profissional é a diferença dos resultados que ele produz. Existem dois tipos de profissionais: O realizador de tarefas e o gerador de resultados. À primeira vista parece ser a mesma coisa, mas existe uma grande diferença entre os dois estilos.

O realizador de tarefas geralmente é muito esforçado, leva trabalho para casa e mantém seu posto de trabalho com a aparência de quem ainda tem muito que fazer. Realiza muito bem as tarefas que lhe são designadas sem se preocupar com os resultados que ele deva gerar. Diante do aumento de trabalho solicita mais recursos para que possa cumprir a qualidade e os prazos exigidos.

O gerador de resultados entende como resultado o valor que ele agrega aos resultados empresariais. Ele busca junto ao solicitante entender a demanda dos resultados desejados, especificando o que deve ser entregue, o prazo e o valor. A seguir negocia os recursos necessários e propõe um plano de trabalho. No desenvolvimento das atividades busca racionalizar as tarefas e reduzir os custos. Seu foco esta orientado para a inovação e não para evolução. Evoluir é melhorar para atingir o melhor padrão de referência. Inovar é fazer diferente para produzir resultados melhores que os de referência.

As empresas são avaliadas no mercado pela capacidade de gerar resultados e não pela execução de processos. Produzir com elevado custo certamente penalizará os resultados empresariais. Os processos são importantes, mas quem deve definir os processos são os resultados e não os processos definir os resultados.

Nesse momento, talvez você possa estar pensando. Na prática isso não funciona. Isso é realidade na cultura da alta performance e da elevada empregabilidade dos profissionais que conseguem atuar nesse padrão. Realmente não é fácil fazer essa mudança, mas é possível. Essa mudança pode ser facilitada através do coaching e mentoring.

Jessé Diniz

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